16/09/2006

11 DE SETEMBRO: Um Atentado??!! Uma Farsa??!!! Ou uma Conspiração??!!


Documentário fantástico, mostrando evidências de que os atentados de 11 de Setembro nos EUA, podem ter sido uma obra interna do próprio governo. Apesar de muitas evidências poderem ser refutadas, no fim desde documentário você perceberá que algo não está correto na história oficial.
Pesquisem por si mesmos e verão que há muito mais a se questionar.

11 DE SETEMBRO: Um Atentado??!! Uma Farsa??!!! Ou uma Conspiração??!!

Nesta fase suprema do desenvolvimento da sociedade Capitalista - a chamada Era da Globalização - os grandes grupos económicos, compostos por pessoas tenebrosas, sem escrúpulos , cheios de poder, à custa da miséria da grande maioria da população mundial; com as mãos cheias de dinheiros sujos e de negócios obscenos, foram-se infiltrando e fizeram eleger, para os altos cargos da Administração Americana e um por todo o resto do mundo desenvolvido, os chamados "testas de ferro" . Engendraram de forma maquiavélica e com a cumplicidade dolosa o 11 de Setembro, por forma a poderem fazerem uso de todo o poderio militar Americano (e internacional) para “protegerem”, expandirem e alargarem os seus negócios… tráficos de armas e de drogas, controlo na produção e comercialização do petróleo, controlo das transacções comerciais internacionais, desregulamentação total das leis laborais nos países desenvolvidos, etc. etc. … tudo isto em nome do combate ao terrorismo....

Deixo-vos um pequeno texto que foi lido numa manifestação de mulheres afegãs que é bem elucidativo sobre o que tenho escrito em relação ao terrorismo e ao terrorismo de estado.

* * * * *

" Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA)"
24 de fevereiro de 2003

Discurso na manifestação contra a guerra, em Islamabad

O Governo Norte-Americano quer a guerra

O Povo dos Estados Unidos e do resto do Mundo quer a Paz!
" O mundo foi mergulhado mais uma vez num novo pesadelo aterrorizante.
Os Estados Unidos e seus aliados estão querendo destruir o regime de Saddam Hussein e o povo iraquiano - o regime que até ontem era seu aliado e que eles apoiaram na guerra contra o Irão - e impor o seu próprio governo de marionetas ao povo iraquiano e, com isso, repetir a tragédia chocante da Guerra do Golfo à qual Saddam sobreviveu; mas que causou a morte de centenas de milhares de iraquianos inocentes.

Embora a guerra contra o terrorismo e em nome da democracia seja o pretexto para esse ataque, o povo do Afeganistão, pelo menos o povo do Afeganistão, sabe muito bem qual é a natureza oculta dessas declarações e pretextos. O povo iraquiano tem sofrido e sido levado ao limite com os crimes do regime de Saddam, mas isso nunca quis dizer que iria pedir aos Estados Unidos e a seus aliados que o salve com uma intervenção militar.A mudança de governo de todo o país é prerrogativa do povo desse país; caso contrário, o resultado não será estável, nem sustentável a longo prazo. E a prova disso são os governos fantoches imposto pelos EUA e seus aliados em certas regiões do globo.

Todo o mundo pergunta porque é que , os Estados Unidos querem destruir governantes como Saddam Hussein, se foi os mesmos Estados Unidos que impuseram criminosos de guerra e terroristas profissionais, que são piores ainda que Saddam, ao Afeganistão? Se os Estados Unidos consideram Saddam uma ameaça à paz e à segurança daquela região e do mundo e, por esse motivo, pretendem desarmar o Iraque, então por que apoiam Israel, que está equipado com armas atómicas e tem sido o carrasco do povo palestino, do Libano, da Siria e de todos os outros estados soberanos daquela região?

Qual o motivo que leva o governo dos Estados Unidos, sem nenhuma prova ou factos convincentes afirmar que o regime iraquiano tem conexões com a Al Qaeda e não leva a sério essas suspeitas em outros países árabes?
Porque é que o governo dos Estados Unidos, que se auto proclama o defensor da democracia e não dá ouvidos às vozes de milhões de pessoas contra a guerra no mundo inteiro?
As respostas a todas essas perguntas são cristalinas para todos: É
o petróleo do Iraque (a mais importante reserva de petróleo do mundo), o querer exercer o domínio em todo o Médio Oriente , através da ameaça e intimidação estados soberanos e idependentes e finalmente o desejo de superar os seus rivais econónicos , foram estes os unicos motivos que levaram o governo dos Estados Unidos resoluto e determinado a invadir o Iraque.

É preciso termos consciência de que ainda não está claro que países serão atacados depois da ocupação do Iraque.O governo dos Estados Unidos e da Inglaterra têm sido considerados regimes imperialistas e fomentadores de guerras e de terrorismo de estado.Mas o que está claro para o mundo contemporâneo é que as posições e os desejos da maioria dos povos desses países são completamente distintos das dos seus governos.Neste momento, o apelo dos povos contra a guerra e contra a xenofobia é tão forte nos quatro cantos do mundo, que Bush e Tony Blair não podem desprezá-lo ou ignorá-lo. Mas isso não basta. Todos nós temos de nos posicionar contra as guerras preventivas e não permitir que se repita em outra qualquer parte do mundo aquilo que está a acontecer no Iraque.

O povo afegão, que sofreu sob os fogos da guerra dos últimos 25 anos, detesta mais profundamente a guerra que a maioria das outras nações, mas, infelizmente, o Afeganistão não pode misturar as suas vozes de protesto aos milhões de outros protestos contra a guerra no mundo inteiro por causa da dominação da ditadura fundamentalista dentro das suas fronteiras.

A RAWA - (Revolutionary Association of the Women of Afghanistan) congratula-se de, ao menos no Paquistão, através da manifestação de hoje, anunciar a sua solidariedade a todos os movimentos pela paz que emergem em todos os recantos do mundo, e de poder representar e fazer eco à voz sufocada e emudecida de sua nação violentada, ilegalmente ocupada e algemada contra a guerra e contra os fomentadores da guerra , das guerras preventivas e do terrorismo.

ABAIXO O TERRORISMO E A XENOFOBIA!

VIVA A PAZ, A LIBERDADE E A DEMOCRACIA! "

Para aquelas pessoas, que cujo conformismo já há muito as fez baixar os braços, que aceitam de forma resignada todas as atrocidades e violentações e que acham, que tudo isto não passa de conversa de "Queijo Limiano" aconselho-as a ver um pequeno vídeo que acima publico.



Manuel Bancaleiro

09/09/2006

TERRORISMO - O FLAGELO DO MEDO

Capitulo I

Terrorismo. Que fenómeno é esse, que a todos amedronta??!!Que faz com tenhamos que alterar os nossos hábitos de vida, os nossos comportamentos sociais e nos obriga, a desenvolver em nós, de forma inconsciente, comportamentos xenófobos e raciais.

Durante a última década a humanidade foi estupidamente manipulada com a questão sempre repugnante do terrorismo com o objectivo único de fazer prevalecer os interesses instalados nos quatro cantos do mundo da super-potência mundial, auto-intitulada polícia do mundo: os Estados Unidos da América. Isto não é anti-americanismo. São factos.Mas, para que melhor possamos compreender este fenómeno, é de todo importante ter alguns conhecimentos sociológicos referentes à forma como a humanidade evoluiu ao longo dos tempos, sobre o ponto de vista histórico-social.

Se recuarmos nos tempos, fazendo uma breve retrospectiva histórica, podemos verificar que actos de terrorismo estiveram sempre presentes desde o início da nossa civilização:

- Foi assim :

· Nos tempos das invasões do Império Romano, nomeadamente com os imperadores, César Augusto e Júlio César ;

·Com a expansão do Islão no Médio Oriente, no Norte de África e em parte da Europa a partir do século VII, onde foi aí invocado pela primeira vez os princípios da Guerra Santa “ jihad ” , com o objectivo de converter os infiéis à nova ordem religiosa. O Império Bizantino sucumbiu à força do Islão. Entramos na época Otomana, após cerca de quatro séculos de lutas;

·A Idade Média, foi bastante pródiga em actos de terrorismo, praticados pelo fundamentalismo religioso : tanto Cristão como Muçulmano. Imperava a intolerância religiosa, levando a cabo os mais repugnantes actos de terrorismo através do poder instituído, quer seja, de um Estado Teocrático ou Pseudo-Teocrático ou através da própria ordem religiosa;

.Com as Cruzadas ocorridas durante os Séculos XII e XIII;


·Com a Santa Inquisição e os vergonhosos Actos de Fé;


·Com os sistemas ditatoriais de Benito Mussolini, Adolf Hitler, Josef Estaline, Francisco Franco, António de Oliveira Salazar, Augusto Pinochet, Kim Jong-il e tantos, tantos outros.

CAPITULO II

Para que possamos ter um sentido critico, sobre o que deve ser considerado um acto terrorista e o que de todo, não deve ser considerado, por forma a que não nos deixemos manipular, é importante analisarmos as inúmeras definições sobre TERRORISMO em que muitas dessas definições tem como único objectivo confundir de forma propositada o acto terrorista em si, com as acções de lutas por ideais legítimos de libertação e de independência dos Povos.
Vejamos, em Portugal nos tempos da guerra colonial, os nossos jovens eram educados e militarmente preparados, para combater os “Turras” nas ex-colónias. Pois bem, quem eram esses que o Estado Português chamava de terroristas? Não eram mais nem menos, do que os movimentos populares de libertação, que lutavam pelo fim do colonialismo, pela autodeterminação e pela independência desses povos. ISSO É TERRORISMO?

Ao nível interno, segundo o poder instituído também havia actividade terrorista que tinha que ser ferozmente combatida. Quem eram esses terroristas? ( só alguns exemplos: Francisco Miguel; Edmundo Pedro; José Dias Coelho; Virgílio de Sousa ;Tomás Aquino; Manuel Barbosa dos Reis; Guilherme da Costa Carvalho; Joaquim de Sousa Teixeira; Josué Martins Romão; Sérgio Vilarigues; José Barata Júnior; Catarina Eufémia; Armando Ramos; Aurélio Dias; Alfredo Ruas; Américo Gomes; Manuel Vieira Tomé; Júlio Pinto; Ferreira de Abreu; Alfredo Caldeira; Fernando Alcobia; Sofia Oliveira Ferreira; Georgette Oliveira Ferreira; Bento António Gonçalves; Damásio Martins Pereira; Fernando Óscar Gaspar; António de Jesus Branco ; Humberto Delgado e tantos, tantos outros…

Foi graças a estes “terroristas” que hoje tenho a liberdade de escrever neste Blog. A eles, ficar-lhes-ei eternamente grato.

O mundo ocidental, trata os movimentos revolucionários e de libertação, como movimentos terroristas. Porquê? Porquê comparar a O.L.P. (Organização para a Libertação da Palestina ) com a Al Qaida de Osama Bin Laden . Quem são de facto os terroristas naquela região do globo? Os palestinos a quem foi roubada a Pátria, ou o estado de Israel, que teima fazer tábua rasa das decisões da ONU quanto às regiões ilegalmente por eles ocupadas: a Faixa de Gaza a Cisjordânia , e a Península do Sinai ?

Quem é que de facto naquela região pratica o terrorismo: A Palestina? O Líbano? A Síria?. A Jordânia? Ou Israel?

Faça uma retrospectiva aos acontecimentos recentes no Médio Oriente e obterá a resposta.


CAPITULO III


Infelizmente o terrorismo ganhou uma dimensão inédita neste início de século. Hoje, esse fenómeno deixou de ter fronteiras, credos, questões étnicas ou culturais e passou a ser ponto obrigatório na agenda das relações internacionais entre os Estados. Quais os motivos? Quais as causas que levaram à radicalizarão extremista de certos movimentos e/ou grupos político-religioso de países do terceiro mundo, nomeadamente de religião islâmica ?

Hoje o mundo, ao contrário daquilo que dizem os “fazedores de opinião”, não está mais seguro do que nos tempos da “guerra-fria”. Nesse tempo, existia uma correlação de forças internacionais, entre os dois blocos, em que muito dificilmente as organizações terroristas conseguiam singrar, ( não me estou a referir ao terrorismo de estado – sobre isso escreverei mais adiante ) muito embora, tenha sido durante esse período que decorreu todo o processo de incubação das redes terroristas. Quem era Osama Bin Laden nessa altura? Quem lhes deu a formação técnica militar e os respectivos apoios bélicos e logísticos? Nesse tempo, porque não era considerado um terrorista? Não o era, pelo simples facto de ser um aliado americano. Estranho conceito de terrorismo. O mesmo se pode dizer quanto ao apoio às Brigadas Vermelhas, à ETA ou ao IRA, etc.Hoje, uma das grandes causas que fomenta a aliciam ao recrutamento terrorista é hegemonia politica existente no mundo, é o facto de existir uma única super-potência bélica, que se diz e quer dono do mundo e que não possui grandes tradições democráticas.

Todo o acto terrorista deve ser profundamente condenável, não há terrorismo bom, nem terrorismo mau. Venha ele de onde vier e como vier, é sempre repugnante, porque provoca única e exclusivamente vítimas inocentes.

Todos, temos presente os tristes acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 do World Trade Center (2.829 mortos ); ou os atentados de 11 de Março de 2004 aos comboios em Madrid (192 mortos ).

Vítimas inocentes…apenas vítimas inocentes. É revoltante. É a única face que o terrorismo consegue mostrar.

Porém, esta globalização, esta hegemonia politica e económica mundial, condena à morte, através da fome, em cada minuto que passa, 21 crianças até aos 5 anos. Repito por cada minuto que passa morrem vinte e uma crianças à fome.

E então, fazendo as contas, teremos por cada hora : 1.260 crianças mortas; por cada dia : 30.240 ; por cada mês 907.200; por cada ano : cerca de 10.886.400 .


Quase onze milhões de crianças até aos cinco anos são anualmente condenadas à morte através da fome , por esta globalização, por esta hegemonia mundial.


E isso é o quê?

Não é terrorismo?


A prisão de Guantánamo é o quê?

Os voos secretos da CIA transportando, não se sabe quem, é o quê?


A invasão de um estado soberano com um falso pretexto de possuir arma de destruição maciça, isso é o quê?


Eu respondo : - PURO TERRORISMO!!!


PRESERVAR A MEMÓRIA HISTÓRICA É UM ACTO DE INTELIGÊNCIA, DE LIBERDADE, É A FORMA DE GARANTIR UM FUTURO MAIS JUSTO E MAIS HUMANO.

NÃO TE DEIXES MANIPULAR !!!

Manuel Neves Bancaleiro

04/09/2006

O TERRORISMO

Que fenómeno é esse? Quem o fomenta ? Quem o apoia? Que objectivos move ? Quem lhes dá cobertura politica, financeira e logística ?
É a estas e a outras questões, que me proponho dar-lhes respostas.
Manuel Bancaleiro