04/02/2007

Próximo trabalho a publicar

Nesta Era da globalização neo-liberal, que mais não tem feito, do que colocar milhões e milhões de seres humanos no limiar da pobreza, enquanto que no outro lado enormes fortunas emergiram, com base na especulação bolsita e cambial, faz todo o sentido falar em James Tobin, prémio nobel da economia em 1981 e da sua proposta efectuada através da Taxa Tobin com o objectivo de erradicar a fome no mundo.
É sobre este enorme e vergonhoso drama "A FOME" e sobre a taxa Tobin que me proponho falar no proximo trabalho que brevemente irei publicar.
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Até lá temos todos que nos empenhar... TODOS sem excepção nesta luta pelo fim da humilhação da mulher portuguesa... pelo fim da criminalização da Interrupção Voluntária da Gravidez .
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DIA 11 DE FEVEREIRO VAMOS TODOS VOTAR SIM
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Quero apenas aqui deixar uma reflexão :
Se o NÃO ganhar??!! Vai deixar de existir abortos clandestinos?
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Se o SIM ganhar alguma mulher será obrigada a abortar contra a sua própria vontade?
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Pense nisso, não se deixe manipular!!
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Dia 11 de Fevereiro o seu voto conta!! Não fique em casa!!!
Vá votar!!!
Vá votar SIM !!!






Manuel Bancaleiro

7 comentários:

Anónimo disse...

Absolutamente de acordo. Tudo de bom

Anónimo disse...

se há uma coisa que não percebo, é: porque é que parece de alguma maneira irritar (não, não digo isto em jeito de provocação) os do sim quando se diz que nós, do não, criámos dezenas de instituições para ajudar as mulheres (mais de cem mil - digo numeros porque sou representante de uma delas)?
Não é uma coisa boa? AS mulheres são aí tratadas; aí são-lhes dadas condições de ter o seu filho; mulheres que aparecem lá a dizer que vão fazer um aborto, são acolhidas e ficam lá meses de seguida, onde os seus bébés nascem e são-lhes dadas competências para educarem as suas crianças!
Será que isto não é bom? será que isto é "não fazer nada desde que ganharam o referendo de 98"?
Será que uma mulher ajudada a ter um filho, a ter condições para ter o seu filho, será que isso não é melhor?
E a minha experiência é que é de 0,01% a percentagem das mulheres que, depois de ajudadas nas várias instituições, saem insatisfeitas: claro que saem contentes: tiveram o seu filho, e têm-no com condições!
Importante é lembrar que nós funcionamos com fundos PRIVADOS, assim como funcionam a maior parte destas instituições: relembro que TODOS concordamos que o aborto é um MAL, que quanto menos melhor!
Convido os do sim a olharem para esta realidade, e, ao invés de lutar para a despenalização do aborto, lutem, CONOSCO, para pedir a atenção (que não existe-porquê????) do Estado para nós, instituições!
Um aborto É um mal: ajudem-nos, da melhor maneira possível - ajudando a MULHER, ajudando o seu FILHO!

BBMP disse...

Parabéns pelo blog, Manuel.
A globalização é realmente uma maravilha... É um prazer saber que alguém da nossa querida terra-mãe visitou o meu blog.

Abraço.

Lauro Bonfim disse...

Caro Manuel, sua visita a meu blog deixou-me bastante contente, também pelo fato da distãncia que alcança este instrumento virtual de informações. Acabo de visitar seu blog e dou-lhe os parabéns, está ótimo. Concluindo, espero que o SIM vença e que as mulheres conquistem direitos que há muito deveriam ter. Abraços!

João Soares disse...

Viva
Parabéns pelo teu (em minha casa todos tuteamos) blogue e sinto muitas afinidades.
Por isso já tens um link nos amigos do Bioterra!
Espero a tua visita e algum comentário.

Um abraço
João Bioterra

Anónimo disse...

O voluntarismo do português, para lá das suas virtualidades e generosidades, não é conclusivo. E isso é bom ou mau ? perguntarão .
Cada um concluirá de acordo com as suas ponderações mas no meu caso é péssimo !
A par de outros exemplos, o aborto,o referendo, as eleições e tudo o que possa mexer com o status quo bairrista ou, numa perspectiva mais nacionalista, com os novos conceitos pequeno-burgueses impregnados de buçalismo e pirosismo, são a prova provada da minha opinião.
Gostaria de não radicalizar este tema nem os termos sobre o qual reflito, porém, também o seu texto, caro Manuel Bancaleiro, está eivado de manipulação a favor de um dos lados da questão. Porque insita ao voto na facção A ou B e em vez disso não propicia(ou)o debate de ideias pondo em confronto as duas hipóteses ? Eu teria preferido e disso dei testemunho no www.kartingdomatos.blogspot.com a cuja leitura também o convido.
É um blog sem pretensiosismos e que nasce com uma história própria ( como, julgo, todos os blogs ) para juntar os amigos à volta de um tema muito particular e que, de quando em vez, dá umas escapadelas a outros temas também interessantes.
Venha daí e .... não deixemos agora arrefecer as conclusões do referendo ! A bem da Mulher ( e já agora do Homem que com ela se envolveu ) .
Escrevo, já o referendo passou há tempo suficiente para se ter deixado de falar dele. Agora "interessa mais" a auto-demissão do Alberto João do que o que aconteceu às Mulheres como consequência do resultado nas urnas....

MANUEL BANCALEIRO disse...

Resposta ao Sr. António Matos
Em primeiro lugar quero-lhe agradecer o comentário que deixou no meu bolg e dizer-lhe que é neste conflito de ideias, conceitos e convicções, por vezes, até mesmo antagónicas que se encontra o equilíbrio entre a lógica e a razão fundamental para a vivência em sociedade. E é, com base no respeito por estas regras que nenhum de nós deve ter a presunção da detenção da verdade absoluta.
Em segundo lugar, apesar da consideração, que é muita, quero manifestar-lhe o meu mais profundo desacordo com o que escreveu, tanto na forma como no conteúdo em relação a este tema tão controverso como inibidor, que é além do mais um flagelo : O Aborto.
Prezado António Matos, tudo me leva a crer que não leu as publicações no blog manuel-bancaleiro.blogspot.com, com os títulos: ABORTO – REFERENDO DESNECESSÁRIO e INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ, porque se o tivesse feito e com todo o respeito pela sua opinião, não afirmaria que os meus textos estão contaminados de manipulação. Não há, ninguém mais a favor da vida do que aqueles e aquelas que lutaram até a exaustão pelo fim desta vergonhosa humilhação a que a mulher portuguesa se encontrava subjugada – a criminalização de um sofrimento físico e psicológico… um drama profundamente social. Estranho muito no seu blog não ver qualquer referência a este drama social. Como sabe, até neste contexto a descriminação é profunda…e quanto às causas dessa descriminação, também aí, não vi da sua parte qualquer comentário. Como deve saber, a problemática da interrupção voluntária da gravidez, está muito a montante do acto doloroso em si.
Somos o País da Europa dos 15, com a maior precariedade no trabalho, com os rendimentos mais baixos, onde mais de 750 mil portugueses não têm médico de família, onde muitas das entidades empregadores impõem às mulheres em idade fértil a condição para a renovação do contrato de trabalho o não ficarem grávidas durante a vigência desses contratos, somos um país com mais de meio milhão de desempregados, onde muitas das vezes o único sustento da família é o salário da mulher… É aqui, que estão a maior parte das as causas que levam a mulher a esse acto doloroso …e não nos affaires a que faz referência no seu blog. Claro que o aborto não deve ser encarado como método contraceptivo. O Planeamento Familiar é a resposta. O aborto deve ser apenas a última das últimas dramáticas soluções…
À oito anos atrás o NÃO ganhou o referendo, com mais de 62% de abstenção… E ele, foi ou não foi vinculativo? O que alterou??... o que mudou após esse referendo? Rigorosamente nada, tudo ficou como estava. Então podemos afirmar que politicamente ele foi vinculativo. No caso do ultimo referendo, a participação dos eleitores foi muito superior, a diferença de votos entre o SIM e o NÃO, também foi enorme e a favor da IVG, por isso não estou a ver qual a dúvida quanto a ser ou não vinculativo. Em democracia respeita-se a vontade do povo …e a maioria dos votantes votaram SIM .